Museu Guimarães Rosa - Cordisburgo - MG

Dispretenciosamente na BR 040 avistei a placa de entrada para a cidade de Cordisburgo-MG.
Lembrei-me da famosa Gruta de Maquiné que é localizada neste município, e não menos importante, temos o saudoso João Guimarães Rosa que foi e continua a ser o orgulho da pequena cidade. Resolvi acelerar alguns kms a mais e conhecer um pouco a cidade.




Para homenagear o ilustre escritor, romancista, médico, diplomata e apaixonado pelo sertão, Cordisburgo inaugurou um pórtico de chapa de ferro, onde foram montadas oito figuras em Bronze, que retratam o escritor saudando seis vaqueiros montados a cavalo, e um cachorro (em alusão aos personagens de seu nobre livro (O Grande Sertão Veredas).

Um dos cartões postais da cidade: Portal Grande Sertão, uma obra do artista Léo Santana.


"O sertão é do tamanho do mundo. O sertão é dentro da gente" (Guimarães Rosa).

Antes de seguir para o Museu, peguei informações no centro de artesanato e informações turísticas na cidade, e conversei com duas senhoras muito prestativas.


De frente para o  Museu Guimarães Rosa - foi a casa onde seus pais viveram e ele fora criado.




















Para o almoço, me indicaram o restaurante SARAPALHA, que dizem ser um dos melhores na cidade. A comida tipicamente mineira é saborosa, mas, o cardápio é muito limitado. 


Bem, na próxima passagem, visitarei a Famosa Gruta de maquiné e postarei aqui.


Grande abraço!








Cuide da sua saúde, vá viajar!

Depois de 330 km rodados...

BR - 040
As fotos abaixo são da ponte Marechal Hermes, estrutura esta que liga os municípios de Pirapora e Buritizeiro, cidades que se dividem pelo majestoso Rio São Francisco.
Esta ponte foi inaugurada em 1922, com estrutura de aço importado da Inglaterra. Atualmente está interditada devido às péssimas condições de conservação, e segundo um acordo entre os dois municípios, a ponte será reformada em breve neste ano de 2013.




Cuide da sua saúde, vá viajar...


Eliana Malizia

Viajar é um prazer para poucos, um prazer que proporciona sensações inesquecíveis e o melhor de tudo, faz bem para a saúde.

Conhecer uma nova cultura, presenciar hábitos diferentes, curtir a estrada com uma bela paisagem, provar pratos típicos, conhecer pessoas novas, sair da rotina e respirar novos ares. Tudo isso contribui com o relaxamento durante uma viagem.

Comprovado que viajar é um prazer que ajuda muito a relaxar; combate o estresse e a tensão muscular. Também é um meio revigorante que traz benefícios à saúde física e ajuda a equilibrar a mente e as emoções.

Dizem por aí que 30% dos brasileiros já tiveram crises de estresse extremo, ficamos atrás apenas do Japão, onde 70% das pessoas já perderam o controle sobre o estresse. E a maioria das pessoas que já tiveram algum desiquilíbrio causado por estresse, são pessoas que não tem nenhum tipo de lazer.

No Brasil, acredito que as maiores causas do estresse, são: rotina do trabalho, competição no mercado de trabalho, a falta de segurança, o trânsito, falta de segurança no relacionamento e, uma questão cultural curiosa, a dificuldade de expressar e falar sobre nossas emoções.

Então fica a dica: programe uma viagem, encontre tempo, pesquise sobre as atrações da cidade ou país escolhido. Viaje, relaxe , seja menos estressado, cuide da sua saúde física, mental e emocional saindo da rotina. Volte com novos aprendizados, tenha histórias para contar, converse com pessoas diferentes, sorria com boas lembranças.

Mesmo dentro do próprio país, existem diferenças que vale a pena serem apreciadas. Então arrume um tempo e programe uma super viagem, chega de estresse!

Eliana Malizia é graduada em educação física, tem formação em fotojornalismo e MBA em Marketing. É colaboradora há vários anos da revista MotoAdventure. Acelerada por natureza, divide o tempo com as responsabilidades da vida profissional com viagens e aventuras de moto. Fundou o site Acelerada (www.acelerada.com.br) que oferece informação e serviço sobre o mundo das duas rodas e estilo de vida.




Passagem por Tiradentes-MG

Tiradentes, uma cidade simplesmente recheada de inúmeros atrativos históricos, relevando-se como parte integrante da estrada real (caminho velho). 

Desta vez, apenas passei por Tiradentes, e aproveitei para registrar alguns momentos.

Tempo nublado, ameaçando chuva a qualquer instante. Final Feliz: Sem chuva!



  
Belo marco da estrada Real, em trecho com caminho de pedras que liga Tiradentes à Santa Cruz De Minas-MG.

Em frente à igreja Matriz de Santo Antônio.

Ao retornar à BH, em face de alguns compromissos tive que sair muito cedo. Eram 05 da matina e eu já estava na estrada. 
Numa curva aberta eu já estava à 120 km/h, e uma viatura da Federal - estrategicamente estacionada - deu sinal de parada. 
Brequei a moto, imediatamente desci e fui cumprimentando os dois policiais. Apenas suspendi meu capacete "articulado", e os policiais me olharam e minha vestimento (uma calça da Polícia Civíl que uso) e já foram perguntando: "Uai, o Sr. é militar? É o Sr. parece com o Tenente Fernando...e blábláblá". Acabou que ficaram "curiando" a moto e perguntando sobre a mesma, contaram história, isso tudo em uns 10 minutos de conversa. Me pediram para ir com cautela, devido à animais na estrada naquele horário. Agradeci e me despedi, afinal estava com prazo para chegar.

Depois, vim pensando dentro do capacete que, aquela situação poderia ter sido um sinal (para quem acredita...) para eu me arriscar menos, pois, os riscos sempre existem. Imediatamente mudei minha conduta.

Um passeio que dizem ser imperdível, é o passeio de Maria Fumaça (a cargo da FCA - Ferrovia Centro Atlãntica) que liga Tiradentes à São João Del Rei.
Em breve postarei este passeio aqui.

1 Motoabraço!




Paraty/ Trindade - R.J.

HISTÓRIA, BELEZA E CULTURA...NUM SÓ LUGAR.


Croqui do trajeto realizado.

Com o objetivo de conhecer a nobre cidade de Paraty, que situada entre o mar e a montanha, possui um conjunto arquitetônico secular, contemplada pela natureza e tendo como tesouro a hospitalidade de seus moradores, novamente coloquei a moto na estrada.


Trajeto de ida:  optei pela Fernão Dias, devido à pista duplicada e melhores condições da rodovia. Passando por Pouso Alegre, Campos do Jordão, Taubaté, Ubatuba e Paraty.
Praticamente todo o trajeto debaixo d'água.
Pilotar com chuva além de nada confortável, é menos seguro e requer extrema atenção. Sem contar o aspecto visual imundo que vc e a moto ficam...putz...
Trajeto de volta: optei pela Rio-Santos, Volta Redonda - BR-393; Juiz De Fora - BR-040.
A volta, pasmém, debaixo d'água novamente.

Três Corações - Terra do Rei Pelé.


Sobre o desempenho da moto:  me surpreendi positivamente, mesmo com ela carregada, debaixo de chuva e piso molhado. A moto se comportou além das expectativas, sem propiciar qualquer susto, mantendo a trivial velocidade de cruzeiro de 120 k/h. mesmo em curvas mais abertas. Total estabilidade e controle da máquina.


Rodovia Oswaldo Cruz - Serra do Mar. Uma bela estrada para se pilotar.

Descendo a serra, com a rodovia em meio à resquícios da nossa Mata Atlântica.



Já em Ubatuba-SP


Na orla da praia, uma mulher estacionou seu carro e como viu que éramos turistas, gentilmente cedeu seu cartão para opção de hospedagem. Para eu mesmo não esquecer caso precise, vou repassar aqui.
Aluguel de casas e apartamentos em Ubatuba: (12)3832-7762/ 9118-8387 -Elizete.


Foto a partir de um mirante próximo.

Rodovia Rio-Santos

Dizem ser este, um dos trechos de rodovia mais belos do Brasil. Quase 100 kms margeando o mar, entre Ubatuba-SP e Paraty-RJ.

Já em Paraty.


No Pórtico da cidade, convém parar no centro de informações e se atualizar com o funcionário local. Na ocasião, fui super bem atentido e orientado. São disponibilizados cartilhas e mapas de Paraty e Trindade. 

De acordo com um guia local, Paraty é a melhor opção para se hospedar, devido a grande quantidade de opções, e variedades de restaurantes e bares à noite. Já Trindade, que é cidade vizinha e extremamente procurada, é a melhor opção para passar o dia para quem procura belas praias e sossego. Assim o fiz.
Após perder um tempinho verificando pousadas, foi eleita a pousada abaixo, que era bem localizada e bom bom preço:

Custo: R$ 180,00 Diária. 

A noite em Paraty é uma delícia. Inúmeras opções para comer. Mesmos os restaurantes mais simples, possuem um ar requintado.

Em dado momento da noite, notava mais gringos que brasileiros nas ruas. Percebe-se inúmeros idiomas distintos, a cidade é realmente bastante requisitada. Observei muitos sul-americanos trabalhando na cidade, tais como Uruguaios e Argentinos.

Aceito doações de uma câmera semi-profissional, para poder tirar fotos decentes à noite.

Estilo boêmio dos bares, com fachadas coloniais, cerveja gelada e música ao vivo essêncialmente brasileira. Show de bola.

Todos os dias o amanhecer era desse jeito. Porém em torno de 12 hrs, o tempo começava a fechar e em seguida chovia.


Parte do centro histórico da cidade. Não é permitido o trânsito de veículos automotores, à cerca de 08 anos, para fins de preservação do patrimônio.


Paraty está situada a apenas 05 metros de elevação sobre o nível do mar, e por este motivo, no período de elevação das marés, especialmente os períodos das grandes luas (Cheia e Nova) temos o ponto extremo da elevação das marés. 
Nestes períodos, o centro histórico da cidade fica inundado pela água do mar, bem como parte das edificações, e não raramente se vê caiçaras (palavra Tupi que designa habitantes das comunidades litorânes e que vivem da pesca de subsistência) remando suas canoas pelas ruas. 
Não foi desta vez que tive a oportunidade de fotografar o fenômeno. 

Vista parcial da Igreja Matriz de estilo neoclássico. Houveram três tentativas de construção desta igreja. A primeira em 1646, a segunda em 1712 e a terceira 1787 à 1873. O motivo da demolição das anteriores e reconstrução era construir uma igreja maior.


Igreja de Nossa Senhora Das Dores. Construída por piedosas senhoras em 1800. Localizada na rua fresca, em frente a baía de Paraty. Linda paisagem.

Um dos meios mais simplórios e bastante enriquecedor, de se conhecer a história e cultura da cidade, é por meio de um passeio de charrete. O Guia, conduz a charrete pelas irregulares ruas do centro histórico de Paraty, e com propriedade segue informando sobre tudo aquilo de vimos, com pausas para fotos, e abertura para perguntas.
Sugestão: Filme o passeio, ou tente anotar os dados repassados.
Custo: R$ 25,00 pp. Recomendo.


Símbolo Maçom em uma das casas no miolo do centro histórico.

Igreja de Santa Rita. Igreja mais antiga de Paraty, datada de 1722. Atualmente funciona como Museu de Arte Sacra de Paraty. 

Em frente à baia de Paraty.

Já em Trindade.




Praia do Cepilho.





Praia do Cachadaço.




A trilha para se chegar à piscina natural é bem legal. Mas, pesoas com problemas nas articulações ou idosos terão alguma dificuldade.


Lugar propício ao mergulho com simples snorkel.



No trajeto Trindade- Paraty.

A chuva caindo não foi motivo para não parar e tirar mais uma foto.

Já no caminho de volta. A camera apresentou um problema de funcionamento, e pensei que ficaria inutilizável. Evitei de tirar várias fotos. Mas, ao chegar em casa, ela voltou ao normal.

O retorno foi meio trash, mas, sem sustos. Isso devido à eu ter saído tarde da cidade, e peguei um bom trecho à noite, com companhia em tempo integral da chuva. E ainda fiquei perdido dentro de Volta Redonda - fico puto com a má sinalização ou falta dela, dentro das grandes cidades. 
Nesse trajeto de volta, num trecho de uns 100 kms, com estrada bastante curvilínea e chuva forte, não pude  ultrapassar os 100 km/h. Obtive então o recorde de consumo da moto: 24,54 quilometros por litro, e a média é de 19 Km/L.

Conclusão: Merece retorno! rs